quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dica rápida - Manutenção do pêlo do Caniche


Banho: 1 vez por mês (de preferência um bom champô).
Tosquia: de 3 em 3 meses, corte da raça no Inverno e mais higiénica no Verão.
Escovagem: 3 vezes por semana com cardadeira, pente e escova.
Limpeza ouvidos e olhos: diária.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que a cauda nos diz...




Uma das formas que os cães têm para comunicar connosco são as diferentes posturas e abanares de cauda, quando a cortamos perdemos essa forma de comunicação...

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

showdown with holly Portuguese subtitles




Video postado por:
Este vídeo serve para demonstrar o que acontece quando não sabemos ler a linguagem canina. Quando ignoramos os diversos sinais, seja porque não sabemos interpretá-los correctamente ou porque não queremos, muitas vezes o resultado é mau para todas as partes envolvidas. O único motivo pelo qual a pessoa que aparece é quem é, é porque ele mesmo se coloca nesta situação e coloca todos estes erros em p
úblico para que se vejam. O intuito é EVITAR que em casa os donos imitem (algo altamente aconselhado por ele) e quem em casa APRENDAM não só formas não confrontacionais como entendam que aqui neste clip específico o cão foi MUITO tolerante até chegar a um determinado ponto. Para saberem mais sobre linguagem canina visitem alguns dos autores que colocarei nos comentários ao video que se segue.
http://www.youtube.com/watch?v=rqpAxmn_nos&feature=colike

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Como Avaliar o Estado do Pêlo e da Pele

O equilíbrio hídrico é um do factores mais importantes para o bom/mau estado da pele e do pêlo; é avaliado através da observação e do tacto.


Sinais de uma Hidratação Correcta: o pêlo cresce intensamente; é forte e brilhante, com a textura correcta. As mudas (nas raças que mudam), são intensas e breves. Se o equilíbrio hídrico se alterar durante um curto período de tempo, não ocorre nenhuma mudança; o pêlo recupera e volta ao normal.


Sintomas de Ruptura do Equilíbrio Hídrico: se a ruptura perdurar, significa que a hidratação é insuficiente, a pele e o pêlo começam a deteriorar-se: o pêlo cresce menos e a perde densidade. Aparecem peladas, caspa...
Como consequência o pêlo começa a ondular-se e a criar nós. Se o desiquilíbrio hídrico persiste, o pêlo cria muitos nós, fica baço, seco, quebradiço.

(alopécia)

Se a pele e o pêlo permanecem neste estado de desidratação: os sintomas estabilizam e geralmente não evoluem para um quadro mais grave; embora em muitos casos a pele tende a perder densidade, perdendo grande parte da camada exterior, ficando ressequida, desprendendo sob a forma de grossas camadas de pele (caspa).
Muitas vezes protege-se cobrindo-se com uma camada de gordura, facilitando muitas vezes as infecções bacterianas, devido à comichão (o cão arranha-se, morde-se...).
O processo pode-se complicar com uma hiperqueratose, sobretudo no focinho e almofadas, provocando dor e desconforto ao caminhar.
Para além disso, uma pele nesta situação estará mais vulnerável e o animal pode mais facilmente contrair doenças.

(hiperqueratose)

(Fonte: http://www.peluqueriaycosmetica.com/)

A Idade do Cão


domingo, 16 de setembro de 2012

Frequência do Banho

A gordura natural da pele, misturada com lixo (por exemplo do solo), dá origem à sujidade; é o principal foco de infecções bacterianas, nunca é saudável.
O culto da sujidade pertence a um tempo em que os champôs eram mais perigosos do que a própria sujidade.


Um champô com elevada qualidade poderá ser utilizado todos os dias, em caso de necessidade; pois gera um equilíbrio entre a pele e o pêlo. Mas não significa que qualquer cão deva tomar banho nem com qualquer frequência, nem com qualquer champô.
Geralmente pode-se dizer que um cão saudável deve tomar banho sempre que esteja sujo.
O cão de exposição frequentemente, toma banho uma vez por semana, incluindo os cães de pêlo duro (deve tomar banho com um champô apropriado para pêlos duros).
Há três factores principais que determinam a frequência do banho: a raça, o meio ambiente (onde o cão vive) e a utilidade do mesmo.

(http://www.setterbakio.com)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Que Os Cães Não Devem Comer


A maioria dos cães na hora de comer têm poucas excepções, é mais enquanto o dono está a comer que eles se põem ao lado, a ver se "pinga" qualquer coisa; muitas vezes podem-se cometer erros ao dar-lhes certas comidas!

Há certos alimentos que podem ser perigosos para a saúde deles:

- CHOCOLATE: é considerado como um autêntico veneno! Como contém uma substância (metilxantina (teobromina), que contém, por sua vez, um ingrediente activo que ataca directamente o sistema nervoso central, o aparelho cardiovascular, o músculo liso e o sistema esquelético. Uma vez ingerida, em horas ou dias provoca ao animal vómitos, diarreia, taquicardia, hiperactividade, convulsões; o que pode originar uma paragem cardíaca.


- BEBIDAS ALCOÓLICAS: provoca danos no sistema nervoso central do animal, podendo também causar lesões no sistema respiratório e no sistema cardíaco, levando a uma morte mais rápida do animal. Os sintomas são um nervosismo marcado e um aumento da agressividade.


- CAFÉ: o café também contém metilxantina, não em forma de teobromina como o chocolate, mas sim cafeína, o que ocorrerá uma reacção semelhante ao do chocolate.


- ALHO: é um dos condimentos mais utilizados pela dieta humana, mas pode ser fatal para o cão. Pode causar anemia e danos no fígado, originando diarreia e vómitos.


- CEBOLAS: em grandes quantidades provocam um tipo de anemia muito grave: anemia hemolítica. Produz um efeito oxidativo dos glóbulos vermelhos originando a formação de bolhas que debilitam a estrutura do sangue até ao ponto de chegar a rompê-los prematuramente. Os sintomas podem ser confundidos como uma simples anemia: pouca coordenação motora, taquicardia, dificuldade respiratória e debilidade.


- UVAS (e passas): são 2 os problemas com esta fruta: os agricultores utilizam certos aminoácidos para melhorar o desempenho das culturas (Amino Quelant K, rico em potássio). O outro problema, em grandes quantidades originam uma insuficiência renal aguda. Os sintomas são típicos de a insuficiência renal: vómitos, diarreia, letargia, e elevada ingestão de água.


- NOZES DE MACADÂMIA: outro composto rico em potássio, o que pode produzir dificuldades motoras (semelhantes às uvas). Os sintomas mais frequentes são tremores musculares, debilidade e paralisia das patas posteriores, para além dos vómitos e hipertermia (febre).


- ABACATE: é um dos frutos que contém mais gordura, por esta razão não se recomenda, não só para o cão como para a maioria dos animais de estimação. Os sintomas produzidos pela ingestão são: dores de estômago e vómitos, o que pode desencadear uma pancreatite.


- COGUMELOS: podem causar dor abdominal, danos hepáticos e renais, e anemia. É preciso ter cuidado quando se passeia no campo.


- FOLHAS DE MAÇÃS E CEREJAS: as frutas não causam danos, mas as folhas e as sementes são perigosas.



- NAFTALINA: o naftaleno é extremamente tóxico, podendo causar-lhes tremores e ataques de apoplexia (o que pode levar à morte).


- LEITE: a maioria dos cão são intolerantes à lactose. Se beberem leite ficarão com diarreia. Não têm enzimas necessárias para dissolver o açúcar do leite provocando vómitos, diarreia e outros sinais gastrointestinais. Se o cão gostar de leite, pode-se dar sem lactose, diluído com água.


- PRESUNTO: o presunto é rico em gordura e tem muito sal, o que poderá causar graves dores de estômago ou pancreatite; os cães bebem muita água.





Muitos destes alimentos em grandes quantidades podem pôr em risco a vida do animal, o mais recomendável é evitá-los.



(FONTE: vetheath)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Iniciação no Maneio de Cosméticos


Quem se inicia pela primeira vez na cosmética do cão e/ou do gato, sente-se desanimado pela quantidade de raças e variedade de produtos cosméticos que existem no mercado. No entanto, basta saber alguns conceitos básicos. Os 2 conceitos principais são: a hidratação e o equilíbrio hídrico.



HIDRATAÇÃO

A pele e qualquer tipo de pêlo necessitam principalmente de água e nutrientes. Na cosmética actual há a tendência a englobar-se a água e os nutrientes ao termo hidratação.
A pele e o pêlo ficam desidratados constantemente. A humidade e a temperatura do ar são dois dos factores que mais determinam a desidratação.
A pele, incluindo o pêlo, obtêm esta hidratação da corrente sanguínea e também do exterior em forma de produtos hidratantes. A desnutrição interna repercute negativamente na pele e no pêlo de imediato. Contudo, o contrário, o excesso de nutrientes no sangue, não melhora nem a pele nem o pêlo. Por isso a nutrição interna é um pouco instável.
Não é assim na nutrição externa, porque mediante os agentes hidratantes, dispomos de umas possibilidades de intervenção excelentes.



EQUILÍBRIO HÍDRICO

É o conceito mais importante na introdução à cosmética.
Falamos de equilíbrio hídrico quando a perda de hidratação da pele é compensada pela hidratação obtida da corrente sanguínea e do exterior.
Habitualmente o equilíbrio hídrico rompe-se quando o ambiente requer mais hidratação da pele do que esta pode repor.
A natureza encarga-se de que se mantenha essa equilíbrio? Infelizmente não é assim. As raças não são consequentes da selecção genética da natureza, mas são fruto da intervenção do homem. A selecção genética que se tem praticado desde algum há tempo tem vindo a descuidar este aspecto, dando lugar a uma maioria de raças que são incapazes de manter o equilíbrio hídrico sem a contribuição dos cosméticos.



ESTUDO REALIZADO SOBRE A HIDRATAÇÃO QUE NECESSITA CADA RAÇA

Das 153 raças que foram estudadas, 131 (86%) são incapazes de manter por si mesmas o equilíbrio hídrico da pele. A maioria das raças, 57% das que foram estudadas, necessitam de uma hidratação externa intensa. Neste grupo há raças de pêlo curto e de pêlo comprido. Uma minoria numerosa de raças, 29% das estudadas, necessitam habitualmente de uma hidratação externa ligeira. Apenas 14% das raças, são capazes de manter o equilíbrio hídrico sem necessidade de contribuições externas.


Algumas Raças de Hidratação Intensa: American Staffordshire, Basset Hound, Beagle, Bichon Maltês, Bloodhound, Boxer, Braco Alemão, Braco de Weimar, Bulldog Francês, Bulldog Inglês, Bullmastiff, Cane Corso, Cão de Castro Laboreiro, Cão de Fila São Miguel, Chihuahua (de pêlo curto e comprido), Cocker (americano e inglês), Dálmata, Dobermann, Dog Alemão, Dog Argentino, Épagneul Breton, Fox Terrier de Pêlo Liso, Galgo Afegão, Golden Retriever, Jack Russell (pêlo curto), Labrador Retriever, Lhasa Apso, Mastim Napolitano, Papillon, Perdigueiro Português, Podengo Português de Pêlo Duro, Pointer, Setter (Inglês e Irlandês), Shar Pei, Shih Tzu, Skye Terrier, Teckel (pêlo curto e longo), Terranova, Yorkshire Terrier.



Algumas Raças de Hidratação Ligeira: Akita Inu, Alaskan Malamute, Bichon Frisé, Bobtail, Border Collie, Caniche, Chow Chow, Kerry Blue, Pastor Alemão, Pequinois, Pomerânia, Rafeiro Alentejano, Samoiedo, São Bernardo, Siberian Husky, Corgi.



Algumas Raças de Pêlo Duro: Airedale Terrier, Cairn Terrier, Deutsch Drahthaar, Fox Terrier de pêlo Duro, Grifon de Bruxelas, Irish Terrier, Jack Russell de Pêlo duro, Lakeland Terrier, Norfolk Terrier, Norwich Terrier, Podengo Português, Schnauzers, Scottish Terrier Sealyham Terrier, Teckel de Pêlo Duro, Welsh Terrier, West Highland White Terrier.




(fonte: http://www.peluqueriaycosmetica.com/iniciarse-en-el-manejo-de-cosmeticos/ ; http://www.setterbakio.com/Default.aspx?tabid=48)

Cães Nórdicos


Os cães nórdicos (Husky, Samoiedo, Malamute, etc), possuem uma pelagem muito densa.
Devem ser escovados semanalmete por todo o pêlo com uma escova com dentes fortes, desde a raiz até ao final do pêlo.
O banho não é frequente, sendo conveniente utilizar um champô sem bálsamo (acondicionador).


A secagem deve ser feita à mão enquanto se escova (fluffy-dry), de maneira a levantar o pêlo; é um processo demorado mas compensador. Depois de secar, se, por exemplo for uma raça de pêlo branco, pode-se polvilhar com carbonato de cálcio, ou pó de talco, para realçar a cor.
Normalmente não são submetidos a tosquia, realiza-se apenas retoques com tesoura.



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Os medicamentos para humanos podem matar o seu animal de estimação!


O Paracetamol é um princípio activo que está presente num elevado número de medicamentos para gripes e constipações: ben-u-ron, panasorbe, cêgripe, panadol, etc. Estes medicamentos são muito usados devido aos seus efeitos analgésicos (alívio da dor) e antipiréticos (diminuição da febre), e podem ser adquiridos facilmente sem receita médica. Apesar do paracetamol ser um medicamento bastante seguro em humanos (muito usado em bebés, por exemplo), é importante divulgar que é bastante tóxico para os nossos animais de companhia.


A morte por intoxicação do paracetamol é muito frequente em gatos!
Donos preocupados com a saúde do seu gato, podem-lhe dar, inocentemente, um comprimido de paracetamol. Por acharem que ele está mais parado, que tem febre, ou que se pode ter magoado. O resultado será uma intoxicação grave com destruição de células sanguíneas (glóbulos vermelhos)e lesões, possivelmente irreversíveis nas células do fígado.
Uma pequena dose de paracetamol como por exemplo, meio comprimido de ben-u-ron de 500mg, pode ser o suficiente para causar a morte de um gato de 4 kg.


Os sinais mais comuns na intoxicação por paracetamol são: perda de apetite, vómito, salivação exagerada, dificuldades respiratórias, mucosas com cor escura, e edema (inchaço) do focinho e membros.
No caso de suspeita de ingestão de paracetamol pelo seu animal de estimação, deve dirigir-se imediatamente ao médico veterinário. É fundamental a administração de fluidos (soro) para diluir as toxinas em circulação no sangue e para ajudar a que elas possam ser eliminadas o mais rapidamente possível, através da urina. Deve também ser administrado um antídoto (acetilcisteína). Poderá também ser necessário realizar uma transfusão de sangue, dependendo da gravidade da intoxicação e de quanto tempo depois se iniciou o tratamento.


Por vezes os animais respondem ao tratamento inicialmente, mas a anemia e as lesões no fígado provocadas pelo tóxico podem ser irreversíveis, levando à morte do animal.
Apesar de também ser frequente, a intoxicação por paracetamol em cães é normalmente menos grave e com sintomatologia menos exuberante; não significando que pode dar ao seu cão!


(Fonte: Por AnimaisVet Clínica Veterinária)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cesar Millan provoca deliberadamente os cães antes do programa

Neste vídeo vemos um dos membros da equipa do programa Encantador de Cães a contar como ele "provoca ansiedade e agressão nos cães antes de gravarem o programa". Quando no programa você vê o cão a reagir agressivamente e a mostrar ansiedade lembre-se que esta foi deliberadamente provocada para que o programa funcione. O vídeo também mostra como eles trazem um cão agressivo e colocam-no em cima do outro para deliberadamente provocar agressão. Isto é abuso, falta de profissionalismo, ignorância e reprovado por nós em todos os aspectos. Eduquem-se para poderem eficazmente ajudarem os vossos cães.

Dog Training - Kong & Squirrel Dude

Este tipo de brinquedo é óptimo para quando o cão fica sozinho em casa. Coloca-se comida dentro e o cão diverte-se a tentar tirá-la lá de dentro, fica entretido, não estragando a mobília de casa (por exemplo). É um brinquedo que estimula mentalmente o cão.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A importância do pêlo


A pele dos animais é coberta de pêlo, estando envolvidos em diversos processos:

Termorregulação: tanto a pele como o pêlo são essenciais para a conservação da temperatura do corpo, tanto no Inverno como no Verão; entre o pêlo e a pele existe uma camada de ar que os ajuda a proteger do calor. Mas para que essa barreira funcione correctamente é necessário que o pêlo esteja limpo e sem nós (o pêlo com nós e tufos de pêlos mortos impede a termorregulação normal da pele do animal), os cães e gatos não suam como as pessoas!


Barreira: o pêlo evita o contacto directo da pele com o exterior.

Comunicação: os animais comunicam através do pêlo (e não só).

Por todas estas funções é extremamente importante que os animais estejam em condições adequadas.

Um pêlo emaranhado e com nós pode causar dermatites (problemas de pele), pois não permite à pele respirar, aumenta a temperatura e a humidade da pele; favorecem a multiplicação de microorganismos causadores de infecções superficiais da pele.

(antes e depois de um cão abandonado no Brasil)

Os nós favorecem a acumulação de sujidade e permite a entrada de corpos estranhos na pele, podendo causar ferimentos graves. Além disso, causam desconforto ao animal, que se pode manifestar com prurido (muitos dos animais arrancam mesmo o pêlo, pois é com se tivesse a puxar constantemente a pele), podem também ter um efeito traumático, muitas vezes com feridas profundas, e pode levar ao aparecimento de peladas superficiais.



É essencial escovar o pêlo diariamente os cães e gatos de pêlo comprido, de maneira a evitar estes problemas. Mesmo que se recorra frequentemente a um profissional é aconselhável escovar o animal regularmente em casa. Quanto mais frequentemente o animal for escovado, mais fácil será o processo tanto para o dono como para ele, já que o aceita e é gratificante. Se a escova e/ou o pente forem deixados para as alturas em que já existem nós, a experiência pode tornar-se desagradável para ambos.

É importante que o pêlo esteja limpo, sem nós e bem arranjado; se não for possível, deve-se optar por um corte higiénico e deixar que o animal passe o calor do Verão da melhor maneira possível.

MITO: Rapar ajuda com o calor
Muitas pessoas acreditam que o cão sofre menos calor se cortar o pêlo, mas o cão sofre o mesmo calor se tiver o pêlo comprido. Pelo contrário, o pêlo ajuda a proteger a pele do sol, especialmente se é um cão que tem a pele sensível (pele e pêlos claros). O pêlo forma uma barreira que os isola termicamente do calor e do frio.


(fonte: por Dra. Carmen Lorente do Centro de Dermatología Veterinaria ADERVET em http://www.plucking.es)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Champô e pH da Pele Canina

pH DE LA PIEL DE CANINOS SOMETIDOS A SHAMPOOS COSMÉTICOS


Briones, Flavio MV, Díaz, Carolina MV y Jarpa, Marcia MV
Facultad de Medicina Veterinaria, Ciencias Agrarias y Forestales
Universidad Iberoamericana de Ciencias y Tecnología


Introducción

Los casos dermatológicos en clínica de pequeños animales corresponde aproximadamente al 20 %
El papel del pH en la función de barrera de la piel ha sido un asunto de debate

El pH de la piel es resultado de una combinación de factores provenientes de
Células epidérmicas
Glándulas sebáceas apocrinas y
Glándulas ecrinas

Trabajos Previos:
I pH Normal (Briones y Omegna, 2004)
El promedio de los valores de pH de los caninos es de 6,16
Rango: 5.07 y 7.91
Valores de pH por grupos etareos (Briones y Omegna, 2004)



Trabajos Previos:
II pH Caninos con Dermatopatías (Briones y Córdova, 2006)
Variaciones significativas de pH en caninos alérgicos
Más alcalina que el pH de la piel de caninos normales



pH de la Piel de Caninos con Dermatopatías
(Briones y Córdova, 2005)



La mayoría de los shampoes tienen una base surfactante o detergente más aditivos:
Espesantes
Acondicionadores
Dispersantes de jabones cálcicos
Hidrolizados proteicos y
Perfumes


pH de Shampoes

pH de 14 shampoes para animales de compañía disponibles en el mercado nacional
Valores de pH entre 5 y 8
El 71.4 % se encuentra entre pH 7 y 8


pH en 14 shampoes para animales de compañía disponibles en el mercado nacional
(Briones y Omegna, 2004)




Objetivo General

Medir el pH en la piel de caninos antes y después de ser sometidos a baño con shampoo cosmético y verificar si existen cambios en el pH

Objetivos Especificos

Comprobar si existen cambios en la medición de pH, luego de ser bañados con shampoo de
pH ácido (pH 4)
pH similar al de la piel de los caninos (pH 6)
pH básico (pH 8)

Muestra

120 caninos, sin distinción de sexo, raza, y con una edad inferior o igual a 8 años
Sin tratamiento dermatológico o aplicación de antiparasitarios de uso externo durante el estudio
Obtenidos de distintas clínicas veterinarias que cuentan con servicio de peluquería


Diseño de estudio:

Divididos en tres grupos al azar, compuesto por 40 individuos cada uno
A cada grupo se le asignó uno de los 3 shampoes
Cada shampoo se diferenció solo en su pH (4, 6 y 8, respectivamente)


Preparación del shampoo:

Base compuesto por lauril sulfato (tensoactivo aniónico) y agua
3% de actividad detergente (materia prima con 75% de actividad)
pH fue 3,10
Este pH se modificó usando bicarbonato de sodio como buffer


Aplicación del shampoo:

Cantidad de shampoo:
Razas pequeñas 20 ml
Razas medianas 40 ml
Razas grandes 60 ml y
Gigantes 80 -100 ml
Se aplicó sobre el pelaje y piel seca del perro con una esponja



Mediciones:

Antes del baño (pH pre baño)
Después del baño (pH post baño)
Una semana después (pH una semana post baño)
Las mediciones se realizaron en 10 zonas diferentes



Distribución del pH en el grupo total de estudio:


Promedio de pH antes del baño de los 120 caninos:
6.18 con un rango de (5.89 – 6.44)


Resultados: Variaciones de pH de piel con shampoo pH 4

pH pre baño (6.21 ± 0.320) - pH posterior al baño (5.75 ± 0.372)
Diferencia estadísticamente significativa (p < 0.001) pH medido una semana posterior al baño (6.37 ± 0.079) - pH después del baño (5.75 ± 0.372) Diferencia estadísticamente significativa (p < 0.001) pH pre baño - pH medido una semana después Sin diferencias significativas Variaciones de pH de piel con shampoo pH 4



Resultados:
Variaciones de pH de piel con shampoo pH 6

pH pre baño (6.22 ± 0.062) - pH posterior al baño (5.98 ± 0.496)
Diferencia estadísticamente significativa (p < 0.001) pH medido una semana posterior al baño (6.23 ± 0.120) - pH después del baño (5.98 ± 0.496) Diferencia estadísticamente significativa (p < 0.001) pH pre baño - pH medido una semana después Sin diferencias significativas Variaciones de pH de piel con shampoo pH 6



Resultados:
Variaciones de pH de piel con shampoo pH 8

pH pre baño (6.10 ± 0.355) - pH posterior al baño (6.33 ± 0.293)
Diferencia estadísticamente significativa (p < 0.001) pH medido una semana posterior al baño (6.34 ± 0.682) - pH pre baño (6.10 ± 0.355) Diferencia estadísticamente significativa (p < 0.001) pH posterior al baño - pH medido una semana después Sin diferencias significativas



Variaciones de pH de piel con shampoo pH 8

pH posterior al baño:

No mostró diferencias significativas entre el grupo pH 4 (5.75 ± 0.372) - pH 6 (5.98 ± 0.496)
Diferencias significativas entre el grupo pH 4 (5.75 ± 0.372) - pH 8 (6.33 ± 0.293) (p < 0.001) Diferencias significativas entre el grupo pH 6 (5.98 ± 0.496) - pH 8 (6.33 ± 0.293) (p < 0.001) pH una semana posterior al baño: No hay diferencias estadisticamente significativas Resumen Resultados:



Conclusiones:

pH normal promedio 6.18 con un rango de 5.89 y 6.44
Los shampoes modifican el pH de la piel
Su efecto permanece una semana después del baño
Shampoes con pH alcalino dificultan los procesos para mantener y restaurar el pH normal
Shampoes de pH 4 o ligeramente inferior al pH normal de la piel serían factibles de aplicar. Se sugiere el uso de shampoes de pH 6


Continuación …

Uso de Shampoes pH 4 y pH 6 en caninos con dermatopatías
Uso de Shampoes pH 4 y pH 6 medicados (Aloe barbadensis Miller) en caninos con dermatopatías

(Fonte: http://www.iberovet.cl/index.php?option=com_content&view=article&id=105%3A-ph-de-la-piel-de-caninos-sometidos-a-shampoos-cosmeticos&catid=38%3Adermatologia&Itemid=176 )

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mas resulta...

No treino e educação dos cães a obtenção de resultados é sempre o objectivo final. Focados neste objectivo único a maioria das pessoas ignora todas as outras variantes que integram a obtençaõ de resultados.
Quando me contactam, as pessoas usualmente sabem quais os objectivos que querem alcançar. “Quero que o meu cão páre de ladrar”. “Quero que ele salte menos”. “Quero que deixe de ser agressivo”. “Quero que ele sente quando peço”. “Gostava que viesse quando o chamo”....
O que muito raramente questionam é como podem atingir esses resultados.
O ser humano está tão focado na obtenção de resultados que se esquece totalmente de questionar a forma como estes são obtidos. Atingir objectivos sem olhar a meios, parece ser aceitável quando falamos de treino de cães mas esta realidade é perigosa e leva à morte e abandono de millhares de cães.

ATINGIR FINS SEM OLHAR A MEIOS
Quando se inicia uma discussão acerca de que métodos de treino usar para treinar um cão, a frase que mais ouço quando tento demonstrar a parvoíce que é usar aversivos para conseguir algo que se consegue com métodos e técnicas baseadas em reforço positivo é: “...mas resulta”.
As pessoas que usam choques eléctricos, estrangulam, batem, assustam, mauseiam ou intimidam os cães para conseguir deles “o que querem” esforçam-se imenso para demonstrar como os métodos usados resultam na obtenção dos comportamentos desejados.
Mas os resultados não são topico de discussão. Mesmo que através da compulsão conseguissemos que todos os cães se comportassem exactamente como queremos – algo que não é verdade – se podemos conseguir o mesmo SEM uso de compulsão, medo ou dor essa deve ser sempre a escolha.

RESULTA MESMO?

Uma vez uma cliente contava como o treinador anterior tinha conseguido que o seu cão fosse menos agressivo com outros cães. Desde morder a orelha ao cão, atirá-lo ao chão, berrar na cara dele, assustá-lo, estrangulá-lo até que urinasse de medo, o relato estava repleto de um sem fim de abusos “em nome do treino”. O focus da cliente no entanto manteve-se no facto de que “o cão dela quando estava com o treinador nunca mais atacou nenhum outro cão”. O objectivo havia sido “alcançado”, portanto de alguma forma, era aceitável fechar os olhos à quantidade de maus tratos que o cão teve que suportar.
Essa é sem dúvida o resultado mais visto no uso de métodos aversivos. A supressão de comportamento. O cão era agressivo com outros, mas através da aplicação de medo e dor, o cão aprendeu que na presença daquela pessoa teria que suprimir o seu comportamento para evitar essas punições. Assim que o treinador desaparecia de cena o comportamento voltava e aumentado, dada a frustração e stress sentido nas situações anteriores em que não pode exprimir o seu comportamento natural.
Ao treinador que intimidou de tal forma o cão até que ele suprimiu o seu comportamento, e fácil atribuir a continuação do comportamento do cão na sua ausência, à incapacidade dos donos. “Ele comigo já não é agressivo por isso o problema está em vocês”.

Apesar da cliente considerar que o treinador fez um bom trabalho e que o objectivo tinha sido alcançado – algo que tinha sido verdade só em parte, visto que a dona do cão continuava com o mesmo problema, parece que a maioria das pessoas se esquecem de questionar qual o custo de fechar os olhos à forma como obtemos os resultados.

Será que existem consequências ao uso de tais formas de lidar com o comportamento exibido? Para além de reagir com agressividade a outros cães, o cão dessa cliente tinha agora receio das reacções dos seres humanos que o rodeavam. A raíz do problema (o medo que o cão tinha de cães) piorou e agora tinha ainda mais receio da proximidade de outros cães, que passaram a significar agora uma oportunidade dele receber punições. O cão também passou a reagir com agressividade à aproximação de homens estranhos no parque.
Deve ser muito difícil para um cão viver num ambiente de medo, em que ele nunca parece perceber quais comportamentos desencadeiam as reacções aversivas no ambiente e nas pessoas que o rodeiam.
Devemos aos nossos cães preocuparmo-nos tanto com a forma como atingimos objectivos tanto quanto o devemos a nós próprios.


por It's All About Dogs escola positiva de treino e comportamento canino a Domingo, 8 de Janeiro de 2012 às 15:47