(2ªParte)
Como se sente quando os cães chegam ao seu Cabeleireiro? Se acha que existem grandes diferenças no comportamento de uns e outros, se dá importância aos que sejam tranquilos e outros nervosos, e sobretudo se você molda o seu comportamento de acordo com a maneira de ser de cada cão, tem a segurança de que somente por pensar e agir assim, tem a tendência de ter cães difíceis.
Todas essas classificações são nefastas. Deverá tirá-las do pensamento. O que realmente interessa é que aparecem dois tipos de cães no Cabeleireiro: cães-clientes que estão a aprender a comportar-se na mesa de tosquias, e também aqueles que já aprenderam.
Deve-se ter isso em consideração: todos os cães devem aprender a comportar-se, no cabeleireiro ou seja em que local; eles têm que passar por um processo de aprendizagem para se comportar correctamente.
Todos eles têm que recorrer a esse processo para se tornarem clientes. Uns são mais activos, outros são mais calmos; uns demostram no seu comportamento o seu autocontrolo emocional que gera a disciplina familiar, outros são uns malcriados caprichosos.
Este facto não deve ser considerado importante para os cabeleireiros, já que a aprendizagem deverá uniformizá-los no cabeleireiro.
Alguns voam durante a aprendizagem; percorrem-na como se não existisse aprendizagem. Desde o primeiro dia entram no cabeleireiro como que dizendo: “Deixa-te de loucuras e trata-me a partir de hoje como se fosse o cliente de toda a vida”.
Outros, porém, custam-lhes muito. Para os mais inquietos, o problema é o tempo, têm de aguentar cada vez mais tempo.
Para os inseguros o seu problema consiste em aprender a resolver o medo ou a ansiedade geradas pelo cabeleireiro. Os cabeleireiros são os professores.
No próximo artigo vão estar os planos de acção para os cães-alunos. Para aqueles que fazem a aprendizagem correctamente, óptimo! Com os que tem que se ir devagarinho, o que se pode fazer?
(Fonte: http://www.peluqueriaycosmetica.com/)
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