terça-feira, 19 de março de 2013

Papagaio usa agasalhos de lã



Na Grã-Bretanha, um papagaio abandonado que havia arrancado a maioria de suas próprias penas adotou minipulôveres de lã tricotados para protegê-lo e agora se recusa a ficar sem eles.

O papagaio Charlie foi resgatado pela ONG britânica Safehaven, quando parecia, segundo alguns relatos, "uma galinha pronta para ir ao forno".

Os papagaios costumam arrancar as próprias penas em situações de estresse.

Um veterinário sugeriu que ele fosse sacrificado, mas uma das coordenadoras da ONG, Rebecca Blagg, o adotou e tricotou os pulôveres para mantê-lo aquecido.

"Ele tem um verde, um azul e mais dois marrons, que ele troca uma vez por semana", conta Rebecca. "Eles têm grandes aberturas nas asas, para não restringir seus movimentos."

"Se tiramos o pulôver dele, ele fica muito bravo. Começa a andar de um lado para o outro, grita, fica muito agitado. Então paramos de tentar tirar (com frequência)", diz.

'Caso único'

Segundo ela, ao ser resgatado, em 2007, Charlie estava tão fraco que mal conseguia ficar em pé. "Ele estava tão frio, sem as penas, que tremia. Eu precisava fazer algo. Tricotar é meu forte, mas nunca havia tricotado para um papagaio antes", diz.

A fundadora da ONG Safehaven, Christine Forman, adverte que o caso de Charlie é "único", e a solução encontrada para ele não se aplica a qualquer ave.

"Ele é uma exceção, ao se tornar acostumado com os pulôveres e querer ficar com eles", disse à BBC Brasil. "Tentar colocar algo assim em qualquer outro papagaio poderia causar um grande estresse ao animal", afirmou.

FONTE: GLOBO.COM

quinta-feira, 14 de março de 2013

Maneio de Cães Difíceis no Cabeleireiro (2ª Parte)

(2ªParte)



Como se sente quando os cães chegam ao seu Cabeleireiro? Se acha que existem grandes diferenças no comportamento de uns e outros, se dá importância aos que sejam tranquilos e outros nervosos, e sobretudo se você molda o seu comportamento de acordo com a maneira de ser de cada cão, tem a segurança de que somente por pensar e agir assim, tem a tendência de ter cães difíceis.

Todas essas classificações são nefastas. Deverá tirá-las do pensamento. O que realmente interessa é que aparecem dois tipos de cães no Cabeleireiro: cães-clientes que estão a aprender a comportar-se na mesa de tosquias, e também aqueles que já aprenderam.

Deve-se ter isso em consideração: todos os cães devem aprender a comportar-se, no cabeleireiro ou seja em que local; eles têm que passar por um processo de aprendizagem para se comportar correctamente.

Todos eles têm que recorrer a esse processo para se tornarem clientes. Uns são mais activos, outros são mais calmos; uns demostram no seu comportamento o seu autocontrolo emocional que gera a disciplina familiar, outros são uns malcriados caprichosos.

Este facto não deve ser considerado importante para os cabeleireiros, já que a aprendizagem deverá uniformizá-los no cabeleireiro.

Alguns voam durante a aprendizagem; percorrem-na como se não existisse aprendizagem. Desde o primeiro dia entram no cabeleireiro como que dizendo: “Deixa-te de loucuras e trata-me a partir de hoje como se fosse o cliente de toda a vida”.

Outros, porém, custam-lhes muito. Para os mais inquietos, o problema é o tempo, têm de aguentar cada vez mais tempo.

Para os inseguros o seu problema consiste em aprender a resolver o medo ou a ansiedade geradas pelo cabeleireiro. Os cabeleireiros são os professores.

No próximo artigo vão estar os planos de acção para os cães-alunos. Para aqueles que fazem a aprendizagem correctamente, óptimo! Com os que tem que se ir devagarinho, o que se pode fazer?



(Fonte: http://www.peluqueriaycosmetica.com/)