quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Maneio de Cães Difíceis (4ª parte)

SABER TRATAR UM CÃO DIFÍCIL


O tratamento perfeito para estes cães consiste num comportamento abrangente a muitas profissões: onde se conjuga a amistosidade com o controlo e a firmeza.

Geralmente o que é preciso para cães difíceis são duas coisas: paciência e tempo; mas para que durante esse tempo não se vá desmoralizando progressivamente, tão importante como a paciência é a disciplina, aquela que se exige que seja aplicada com firmeza, sem ceder um milímetro no essencial. Flexibilidade e firmeza como o tronco de uma árvore, que cede continuamente à força do vento, mas as suas raízes não se movimentam.
Assim, deve deixar o cão descobrir que o cabeleireiro é flexível e rígido à vez; flexível e tolerante com algumas coisas e rígido, firme e intolerante com outras coisas.


Deste modo, quando o cabeleireiro estiver a trabalhar com um cão, há comportamentos que não se devem permitir nunca. Há outros, porém, que não são tolerados no princípio, quando o animal ainda “está fresco”, mas que se toleram à medida que o tempo vai passando e o cão se cansa. Isto não significa inconsistência se o cabeleireiro demonstra claramente que comportamentos não são negociáveis e quais são aqueles que se vão cedendo.
O cão aprende rapidamente a não tentar nada onde nunca vai obter nada e tenta onde sabe que se irá ceder.
Se algum dia o cabeleireiro tiver que ceder em algo que geralmente não se cede, deve fazê-lo de tal maneira que o cão nunca saiba que se cedeu.


O cão ansioso e inseguro

A ansiedade é uma sensação de insegurança e incerteza, por isso a certeza é o melhor remédio para a ansiedade. Estes cães precisam de alguém seguro em quem apoiar-se, e ter a certeza que é o que vai ocorrer.


Deixar o cão ver que o Cabeleireiro sabe o que faz

O cão não deve ver o Cabeleireiro duvidar, assim a experiência profissional ajuda muito a evitar as resistências dos cães. Quem é o treinador mais valorizado? O que sabe muito? Não! O melhor treinador é o que faz os jogadores acreditar que ele sabe muito. Isso gera confiança, adesão e segurança. O mesmo se passa com os cães.


Demonstrar ao cão que o Cabeleireiro está tranquilo

Para o cão o estado de espírito do Cabeleireiro é a sua principal referência emocional; consequentemente, o estado de espírito é o principal motivo de alarme que pode acender ou apagar a preocupação do animal.


Favorecer as rotinas

Ajudá-lo a que tenha claro o que vai fazer, favorecendo as rotinas de trabalho. Deve o quanto antes, aprender de memória o que vai fazer ou o que lhe vão fazer, assim relaxará. Afortunadamente o trabalho que se dispensa a cada cão geralmente é rotineiro, mas favorece tudo quanto o cabeleireiro possa sobre este aspecto. Deve procurar cuidar sempre rotineiramente Se for possível na mesma mesa, com a mesma máquina, etc.. Se o salão tiver vários profissionais a trabalhar, o mesmo cão deve ser sempre para a mesma pessoa.

Mas para que este procedimento funcione, dependerá principalmente da maneira de ser do cabeleireiro. Se este for uma pessoa segura, sem dúvidas, firme; com isso se transmite, o cão vai percebendo isso rapidamente.
E se a pessoa não for assim? Quem não for assim está condenado a gerar inevitavelmente cães difíceis? Claro que não!

No próximo artigo estuda-se como a maneira de ser influencia as atitudes do cão e como devem actuar estes profissionais que não possuem as qualidades ideais.


(http://www.peluqueriaycosmetica.com/)

domingo, 12 de maio de 2013

Maneio de Cães Difíceis no Cabeleireiro Animal (3ª Parte)



(3ª Parte)

COMO AJUDAR NA HABITUAÇÃO AO CABELEIREIRO:

Pegue no novo cão e diga: “bem-vindo porque me trazes o pão dos meus filhos e a minha realização como profissional. Tens que aprender a estar relaxado e tranquilo, enquanto faço o meu trabalho. Quando aprenderes isso, poderás considerar-te um cliente meu. Dou-te o teu tempo para que aprendas. Podes estar tranquilo, porque te prometo que nunca te vou fazer passar um mau bocado, mas que fique bem claro uma coisa: aqui mando eu e sou eu que dirijo o teu processo de aprendizagem”.

- Se lhe custa estar quieto
Recomenda-se aos proprietários que utilizem uma jaula educativa para que se melhore a sua capacidade de resistência à monotonia, a jaula ajuda o cão a concentrar-se.
Peça aos proprietários que tragam o cão ao cabeleireiro umas quantas vezes somente para o ensinar a estar sossegado.
Quando o cão chegar, coloque-o numa jaula de espera e de vez em quando, quando tiver um tempo livre, deve pô-lo numa mesa adequada ao tamanho do cão; é preferível que seja pequena, mais vale que falte um pouco de mesa do que sobre.
Trabalhe um pouco no cão e devolva-o à jaula; trata-se de submetê-lo a sessões curtas que se prolongarão gradualmente, mas sempre forçando um pouco o limite de resistência do cão.

- Se mostra medos específicos
Alguns cães mostram medos específicos que devem ser ajudados a ser superados. Os mais frequentes são o medo da coleira de contenção, da máquina, do secador, da tesoura, da água do banho, do champô, etc..
Tal como no caso anterior, deve-se pedir aos proprietários que levem o cão ao cabeleireiro umas quantas vezes para ensiná-lo a superar o medo pouco a pouco.
Em tempos livres, deve-se tranquilamente aproximá-lo do motivo de medo e deixá-lo na jaula, 2 ou 3 vezes de seguida.
É muito importante que o recolha quando se encontra sossegado (e o próprio cabeleireiro também!). Se falar, faça-o com calma, lentamente e utilizando os tons mais graves de voz.
Um exemplo: se o cão tem medo da máquina retire-a e aproxime-a. Sem cortar, toca com ela em alguma parte do seu corpo, de modo que ele não a veja. Depois começa a cortar suavemente.
Deve-se agir com esta atitude em qualquer outro medo.



- Se padece de um medo geral do cabeleireiro
Há cães que se mostram muito intimidados no cabeleireiro, mas não por algo em concreto, mas devido à situação em geral, os cabeleireiros, outros cães, tudo os assusta.
Deve-se pedir aos proprietários que o levem várias vezes para o ir habituando ao cabeleireiro.
Deve-se oferecer segurança, introduzindo-o numa jaula, mas de modo a que possa ver tudo o que se passa à sua volta. Que veja os cabeleireiros trabalharem com calma, que veja a atitude sossegada dos outros cães perante o banho, o secador, a máquina, as tesouras, etc..
De vez em quando o cão deve ser colocado num curto período de tempo numa mesa adequada ao seu tamanho. Assim irá apercebendo de que não há nada ameaçador para ele e irá começar a relaxar. Também estará a ser abordado um possível medo específico à mesa e irá melhorar a capacidade de resistência do cão À monotonia.

No artigo seguinte demonstra-se como se devem tratar os cães para que se encontrem seguros e cómodos no Cabeleireiro.


(Fonte: http://www.peluqueriaycosmetica.com/)

domingo, 7 de abril de 2013

Palhas - Cão abandonado para adopção



Este é o Palhas, um cão ainda novinho (cerca de uma ano), tamanho médio, pêlo cerdoso, que foi abandonado, e eu recolhi-o.
Apesar da timidez inicial, é um cão muuuuuuito meigo, só quer é festas...
Ainda não passou uma semana e ele já fez progressos... Pôr o peitoral e a trela era um castigo, agora já deixa e passeia ao lado!
Andar de carro também era um pesadelo, mas agora até já adormece no carro...
O banho foi um bocado complicado, e secar teve que ser ao natural...
Vê-se que é um cão com muitos traumas, mas com paciência tudo se consegue, e claro a ajuda da Yucca é preciosa!

terça-feira, 19 de março de 2013

Papagaio usa agasalhos de lã



Na Grã-Bretanha, um papagaio abandonado que havia arrancado a maioria de suas próprias penas adotou minipulôveres de lã tricotados para protegê-lo e agora se recusa a ficar sem eles.

O papagaio Charlie foi resgatado pela ONG britânica Safehaven, quando parecia, segundo alguns relatos, "uma galinha pronta para ir ao forno".

Os papagaios costumam arrancar as próprias penas em situações de estresse.

Um veterinário sugeriu que ele fosse sacrificado, mas uma das coordenadoras da ONG, Rebecca Blagg, o adotou e tricotou os pulôveres para mantê-lo aquecido.

"Ele tem um verde, um azul e mais dois marrons, que ele troca uma vez por semana", conta Rebecca. "Eles têm grandes aberturas nas asas, para não restringir seus movimentos."

"Se tiramos o pulôver dele, ele fica muito bravo. Começa a andar de um lado para o outro, grita, fica muito agitado. Então paramos de tentar tirar (com frequência)", diz.

'Caso único'

Segundo ela, ao ser resgatado, em 2007, Charlie estava tão fraco que mal conseguia ficar em pé. "Ele estava tão frio, sem as penas, que tremia. Eu precisava fazer algo. Tricotar é meu forte, mas nunca havia tricotado para um papagaio antes", diz.

A fundadora da ONG Safehaven, Christine Forman, adverte que o caso de Charlie é "único", e a solução encontrada para ele não se aplica a qualquer ave.

"Ele é uma exceção, ao se tornar acostumado com os pulôveres e querer ficar com eles", disse à BBC Brasil. "Tentar colocar algo assim em qualquer outro papagaio poderia causar um grande estresse ao animal", afirmou.

FONTE: GLOBO.COM

quinta-feira, 14 de março de 2013

Maneio de Cães Difíceis no Cabeleireiro (2ª Parte)

(2ªParte)



Como se sente quando os cães chegam ao seu Cabeleireiro? Se acha que existem grandes diferenças no comportamento de uns e outros, se dá importância aos que sejam tranquilos e outros nervosos, e sobretudo se você molda o seu comportamento de acordo com a maneira de ser de cada cão, tem a segurança de que somente por pensar e agir assim, tem a tendência de ter cães difíceis.

Todas essas classificações são nefastas. Deverá tirá-las do pensamento. O que realmente interessa é que aparecem dois tipos de cães no Cabeleireiro: cães-clientes que estão a aprender a comportar-se na mesa de tosquias, e também aqueles que já aprenderam.

Deve-se ter isso em consideração: todos os cães devem aprender a comportar-se, no cabeleireiro ou seja em que local; eles têm que passar por um processo de aprendizagem para se comportar correctamente.

Todos eles têm que recorrer a esse processo para se tornarem clientes. Uns são mais activos, outros são mais calmos; uns demostram no seu comportamento o seu autocontrolo emocional que gera a disciplina familiar, outros são uns malcriados caprichosos.

Este facto não deve ser considerado importante para os cabeleireiros, já que a aprendizagem deverá uniformizá-los no cabeleireiro.

Alguns voam durante a aprendizagem; percorrem-na como se não existisse aprendizagem. Desde o primeiro dia entram no cabeleireiro como que dizendo: “Deixa-te de loucuras e trata-me a partir de hoje como se fosse o cliente de toda a vida”.

Outros, porém, custam-lhes muito. Para os mais inquietos, o problema é o tempo, têm de aguentar cada vez mais tempo.

Para os inseguros o seu problema consiste em aprender a resolver o medo ou a ansiedade geradas pelo cabeleireiro. Os cabeleireiros são os professores.

No próximo artigo vão estar os planos de acção para os cães-alunos. Para aqueles que fazem a aprendizagem correctamente, óptimo! Com os que tem que se ir devagarinho, o que se pode fazer?



(Fonte: http://www.peluqueriaycosmetica.com/)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Maneio de Cães Difíceis no Cabeleireiro Animal (1ª Parte)

(1ª Parte)

Cães Difíceis? Só para alguns!


Muitas vezes alguns cabeleireiros perguntam como lidar com cães difíceis no salão; e muitas vezes optam por sedar os animais. Por experiência própria, em alguns casos é a opção mais viável, pois não se quer nem que o animal se magoe, nem nos queremos magoar… Mas a grande maioria das vezes não é necessário. Existem também pessoas que sedam os cães sempre que vão ser tosquiados…Acho completamente desnecessário!

Se chegar algum cão para tosquiar e se ele não inspirar confiança, coloca-se um açaime e trabalha-se. Com paciência tudo se faz… Alguns cabeleireiros dizem ter dificuldades profissionais nos cães difíceis, enquanto outros não conhecem esse problema… A dificuldade não reside nos cães, mas na forma como são manuseados.

Observando os cabeleireiros que não têm cães difíceis, vemos como lidam com eles: o respeito pela aprendizagem e o tratamento que lhe prestam. É verdade que para alguns cães ir ao cabeleireiro é algo que os preocupa e oprime, até aprenderem a desenvolver-se no cabeleireiro correctamente. E claro, envolve todo um processo de adaptação. Se não se respeitar e favorecer esta adaptação, somos nós que geramos com a nossa atitude os cães difíceis. É também importante o tratamento, a maneira como nos dirigimos para o animal.

Os próximos artigos mostram de maneira simples com favorecer a aprendizagem do cão, e como dar-lhe um tratamento adequado, para que não haja cães difíceis no Cabeleireiro Animal.



(Fonte: http://www.peluqueriaycosmetica.com/)